sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Queria ver se a estrada para Salinas fosse assim.

E se a estrada para Salinas fosse assim. Será que os moradores de Belém ainda votariam no “não”.

Antes de votar “Não” venha conhecer o que a gente passa, pode ter certeza você mudará de idéia e votará no “SIM”


Fonte: Blog do JK

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Se é bom pra todo mundo, por que dizer não? [SIM TAPAJÓS] [VIDEO 03] (11...

Olhos vendados aos problemas do Pará.

O seu coração é SIM!

É hora de avançar




Domingo é dia de descanso para muitos, porém para membros daFrente Pró-Estado do Tapajós, domingo (13/11) foi dia de reunir,avaliar e traçar estratégias.A reunião foi realizada na sede da Frente Pró-Tapajós em Santarém, cominicio às 7 horas da noite, estiveram presentes: Alberto Oliveira,Olavo Neves - equipe de captação de recursos, Socorro Pena –Comunicação, Daniel Oliveira – mídias sócias, Francisco Lopes –integração regional,Ednaldo Rodrigues - jornalista ,e os vereadoresHenderson Pinto, Reginaldo Campos e Erasmo Maia.

A finalidade foi avaliar todo o processo da campanha que tem sidorealizada nas rádios, tv’s, mídias sociais e demais formas demobilização, em Santarém e Oeste do Pará, além de traçar estratégiasdecisivas, nesse momento em que a vitória se aproxima, nessa lutapopular que pode ser a mais difícil e nobre dos últimos cem anos: acriação do estado do Tapajós.



O clima de otimismo e esperança era visível entre os membros, idéias,articulações, contrapontos, e principalmente força de vontade, trazem a tona, anseios de todo um povo. Nos próximos dias, o “Sim Tapajós” promete invadir casas, bairros, ecidades inteiras do Oeste do Pará, ações como panfletagem, adesivageme grandes eventos vão estar acontecendo.



Por isso não diga, no dia 11 de dezembro, vote sim 77!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Bairro da Aldeia recebe caravana do “Sim” Tapajós






Ontem, (10.11) foi a vez do bairro de Aldeia, receber a caravana do “SIM”, voluntários e integrantes da Frente Pró- Tapajós, percorreram as principais ruas do bairro, com direito a carro som e muita animação.
O trabalho foi um sucesso, a população participou de forma entusiasmada da programação, motoristas com carros, motos e até bicicletas paravam para receber adesivos em seus veículos, e assim demonstrarem apoio a campanha.
Donas de casa que há muito tempo escutavam de seus avós sobre a criação do Estado do Tapajós, estavam felizes em participam dessa importante causa, ainda que de forma simples: colando cartazes do “SIM77” no muro e nos portões de suas casas. A alegria nos olhos dos moradores da grande área do bairro da Aldeia era visível, todos querendo participar de alguma forma para contribuir com o desenvolvimento da nossa região oeste do Pará. Famílias simples, trabalhadores e todos os que acompanharam o trabalho realizado ontem, confirmaram o seu “Sim77” Os novos Estados trarão novas oportunidades, desenvolvimento e mais educação para a região. E a juventude do Oeste do Pará sabendo que essa é a grande oportunidade de desenvolvimento também participou colocando todo empenho nessa causa.

Os 27 municípios do Oeste do Pará estão trabalhando diariamente com palestras, blitz, panfletagens e carros de som nas ruas.
Se é bom para todos não podemos ser contra!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ARRANCADA PARA A VITÓRIA

SERÁ NESTA SEXTA-FEIRA, DIA 11 DE NOVEMBRO DE 2011 A PRIMEIRA GRANDE CARREATA QUE DARÁ INÍCIO A NOSSA VITÓRIA DO SIM AO TAPAJÓS E SIM AO CARAJÁS, NO MUNICIPIO DE JURUTI.

VENHA PARTICIPAR CONOSCO. TRAGA SEU CARRO E SUA MOTO ENFEITADOS, FAÇA SUA BANDEIRA, VISTA SUA CAMISA E VENHA DIZER SIM AO DESENVOLVIMENTO DA NOSSA REGIÃO. PRECISAMOS DO SEU APOIO E DO SEU VOTO.

DATA: SEXTA-FEIRA DIA 11 DE NOVEMBRO.

LOCAL: CONCENTRAÇÃO EM FRENTE AO COMITÊ MUNICIPAL EM FAVOR DO TAPAJÓS, AO LADO DO PARQUINHO.

HORA: ÀS 17 HORAS.

NÃO FALTE!!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Novos Estados, novas oportunidades


Vantagens para os servidores públicos

João Paulo, 45 anos, casado, há 13 é servidor público mora em Belém e trabalha em Altamira a quase 1.000 quilômetros de distância! Por conta disso, vê a família somente a cada 15 dias.

“Gostaria de passar mais tempo com minha esposa e filhos” diz ele, desolado, ao constatar que isso é impossível neste momento, “para sustentar minha família tenho que me sacrificar e ficar longe dela”.

Cristiane Lopes, 34 anos, solteira, nasceu em Belém, há um ano passou num concurso público, na área de enfermagem para o município de Curuá, oeste do Pará.

Cristiane tem um filho de seis meses e sempre que precisa se deslocar para trabalhar em comunidades do interior da cidade, ela prefere enviar o filho, juntamente com a babá, de barco para Santarém, onde também têm parentes. Pois mandá-lo para Belém onde estão os avós maternos, ficaria muito mais distante.

Como mãe, teme pela segurança do filho, que mesmo sendo tão novo precisa se sujeitar a diversas viagens, mas ela sente-se mais segura ao deixar a criança em companhia dos tios e primos no período em que por conta do trabalho, precisa ficar até 20 dias longe do filho.

Esse problema não afeta apenas João Paulo e Cristiane Lopes, como eles, centenas de servidores públicos do estado do Pará de diversos órgãos estaduais, civis e militares, passam pelo mesmo drama, após passarem em concursos públicos ou optarem por negócios particulares que necessitam deslocar-se para outras regiões do estado. Mas, isso pode ser resolvido, caso a criação dos estados de Tapajós e Carajás venha se tornar realidade após o plebiscito marcado para 11 de dezembro deste ano.

A esperança de pessoas como as citadas acima é que a criação das novas unidades federativas possibilite o surgimento de novas vagas e estes possam optar pelo seu remanejamento para as novas áreas. O exemplo do que ocorreu no Estado do Tocantins – última unidade da federação, criada em 1988, através da Constituição – os funcionários públicos que fizeram opção pelo novo estado tiveram assegurados seus direitos trabalhistas, como tempo de serviço, progressão e estabilidade funcional, além de terem sido premiados com a redução de dois anos na contagem do tempo para efeito de aposentadoria.


No capítulo 13 das Disposições Transitórias da Constituição de 1988, onde ficou definida a criação do novo estado, as regras apontadas para resolver a questão dos servidores, aponta para a lei nº 31 que criou o Estado do Matogrosso do Sul, em 1977.

“Eu vou votar 77, na certeza de que vou poder viver mais perto de minha família”, diz exultante João Paulo, contendo uma lágrima nos olhos.

*Dos entrevistados, João Paulo é um nome fictício, por temer algum tipo de represália

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Atividades do Comitê Pró-Tapajós de Uruará

Está sendo realizada toda sexta-feira no município de Uruará uma blitz Pró-Tapajós adesivando todos os veículos com “Sim77”. O comitê do município está trabalhando durante a semana nas escolas com palestras com o tema a criação do estado Tapajós, com distribuição de material para a população e colocando carros de som nas ruas para esclarecer a importância do plebiscito que decidirá o Futuro da nossa região no dia 11/12.

Todas as sextas-feiras, estão sendo realizadas blitz no município de Uruará, onde diversos veículos como carro e moto, estão sendo adesivados.

Várias programações estão sendo desenvolvidas, como palestras e esclarecimentos em escolas e outras entidades, com distribuição de material do "SIM 77".

Municípios do Oeste do Pará trabalham a todo vapor na divulgação da campanha do “Sim Tapajós 77”. Faça você também parte desse movimento!

Santarém define ações da campanha do "SIM"

Membros da Frente Pró-Estado do Tapajós e seis comitês da campanha do “SIM” existentes em Santarém se reuniram na noite de ontem, na sede da Frente, para definir ações a serem desenvolvidos todos os dias da semana até ao dia do Plebiscito. A ideia é desenvolver uma grande campanha por meio de blitz, adesivagem de carros, motos, fixação de cartazes em casas, prédios, embarcações, palestras e caminhadas.




Ficou definido que cada comitê terá liberdade para adotar o próprio método a ser desenvolvido, porém haverá dias em que todos farão uma ação unificada para acelerar o ritmo da campanha.


Além de Santarém, a campanha pelo Sim vem sendo intensificada nos 27 municípios que irão compor o estado do Tapajós, todos receberam uma boa quantidade de cartazes e adesivos para fortalecer a mobilização nas ruas.


No campo cultural também serão desenvolvidas ações para massificar o voto no Sim. Uma peça de teatro contando a história de uma grávida na Transamazônica está sendo preparada para ser apresentada em Belém. Uma equipe de Santarém se deslocará para a capital, com a finalidade de ajudar no trabalho de convencimento dos belenenses.

Ivo Rabelo – coordenador do Comitê Pró- Estado do Tapajós da grande área do Aeroporto Velho, tem concentrado ações em reuniões, palestras em praças publicas, panfletagens e cartazes. O coordenador promete intensificar o trabalho, “essa é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada, o momento é do povo ouvir, ouvir para entender o que de fato está acontecendo, um momento histórico que estamos vivendo” disse.

Representantes de diversos segmentos da sociedade estão envolvidos nos comitês, um deles é Jean Carlos, pastor da Igreja Presbiteriana Independente, e um dos coordenadores do comitê da grande área do Santarenzinho “Eu tomei a decisão de me envolver no movimento, porque eu quero ser mais uma voz que grita, para tirar um povo que vive na miséria, miséria de recursos, ideias e sonhos, essa é nossa vez! concluiu o pastor.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Unidade da população do Oeste em prol do Tapajós


Aelton Emamnuel dos Santos Vieira e Roénio Rodrigues Costa, estiveram visitando a sede da Frente Pró-Tapajós nesta segunda-feira(07/10),ambos moram e trabalham no municipio de Juruti (Pará).


A finalidade da visita foi ter maiores informações sobre o andamento da campanha em prol do estado do Tapajós, na ocasião também levaram cartazes e adesivos para fortalecer a campanha em Juruti.


Os dois reuniram-se com o professor Edivaldo Bernado, que fez uma breve avaliaçao do andamento da campanha.

E acreditam que a vitória é mesmo uma questão de força e unidade do povo do Oeste

Embarcações ancoradas na orla de Santarém, recebem cartazes




Cerca de 70 barcos que estavam ancorados na orla de Santarém, foram adesivados com cartazes do SIM Tapajós.

A ação foi realizada no último sábado (05/10), e teve inicio às 8 horas da manhã.


Um grupo de 7 pessoas, realizou o trabalho de colagem e adesivagens, em embarções, de todos os portes.


A finalidade da ação foi potencializar o visual da campanha em todas as cidades do Oeste e comunidades ribeirinhas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Encontro debate plebiscito e eleições

Todos os aspectos sobre a propaganda nas eleições municipais de 2012 e também em relação ao plebiscito sobre a divisão do Pará, que se realizará dia 11 de dezembro, serão esclarecidas hoje, a partir das 9h, durante o 1° Encontro de Magistrados da Justiça Eleitoral do Pará, evento promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA), que vai reunir juízes eleitorais e juristas para debater o assunto.

O ex-ministro do Superior Tribunal Eleitoral, Joelson Costa Dias, será o primeiro palestrante sobre o tema: Consolidação Jurisprudencial sobre Propaganda Eleitoral.As palestras seguintes serão proferidas por juízes e membros do Ministério Público paraense que atuam nos processos eleitorais. Como estamos a uma semana do início da propaganda na mídia das frentes pró e contra a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, o plebiscito deverá ser o foco principal dos debates.A abertura do encontro será proferida pelo presidente do TRE/PA, desembargador Ricardo Nunes.

Outros integrantes da corte eleitoral paraense participarão das palestras e dos debates, voltados para o público que atua no processo eleitoral, como advogados, estudantes de Direito, servidores e membros do Ministério Público Eleitoral e da Justiça Eleitoral, entre outros.Serão palestrantes do evento, o procurador da República Igor Nery Figueiredo; o corregedor eleitoral, desembargador Leonardo Tavares, e o juiz federal Daniel Sobral, que será responsável pela comissão de fiscalização de propaganda no plebiscito.

(Diário do Pará)

A exemplo do Pará, parlamentares estudam divisão do Mato Grosso

São Paulo – A quase um mês de os paraenses decidirem em plebiscito se aprovam ou não a divisão do atual estado em três unidades da federação, a população do Mato Grosso pode passar pela mesma vereda. No próximo dia 3 de dezembro, parlamentares estaduais e federais planejam uma audiência pública na cidade de Porto Alegre do Norte (MT), a 1.160 quilômetros a noroeste da capital, para discutir uma possível divisão do estado, também em três novos territórios.

De acordo com o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), a região do Araguaia seria a mais favorecida caso o estado homônimo viesse a ser separado. Segundo ele, a região conhecida como "braço dos esquecidos" só é levada em conta em períodos eleitorais. O parlamentar ressalta também que o estado só parece ser importante ao Brasil quando se trata de sua produção de grãos, principalmente da soja, porém, o investimento em políticas sociais não acompanhou a aplicação de recursos públicos como na produção agrícola.

"Eu realmente não sou a favor de dividir estados, dividir famílias, mas infelizmente o Mato Grosso só aparece nos jornais como enriquecimento do Brasil se o assunto é soja", lamenta o parlamentar. E completa: "O Mato Grosso já está dividido pela caneta dos governos".
No entanto, há um outro setor que defende discussões dirigidas para novos e mais empenhados investimentos do Executivo e não para a divisão do estado. Para José Riva (PSD-MT), presidente da Assembleia Legislativa matogrossense, o debate poderia reivindicar mais investimentos para todas as regiões, pois, para ele, não é só a região do Araguaia que carece de investimento público.

Riva entende que os valores estimados para a criação de um novo estado – cerca de R$1 bilhão, em seus cálculos – são altos demais para que a medida ganhe apoio do governo federal. "É preciso aplicar valores e não dividi-los", considera. Leitão reconhece que apenas com o "apadrinhamento" do governo federal poderia resultar em chances reais de divisão.

Já o presidente da Assembleia Legislativa fala em oportunismo político daqueles que defendem a divisão, tanto por acreditar que nem a própria população tem levantado a possibilidade. "Acredito também que com esse plebiscito para opinar sobre a divisão do Pará foi claramente motivo de influência nas discussões aqui no Mato Grosso."

O plebiscito no Pará levará os eleitores às urnas para opinar sobre a divisão do estado em três, com criação de outros dois territórios, de Carajás e de Tapajós. Os paraenses irão às urnas em 11 de dezembro deste ano, porém o resultado será apenas consultivo já que cabe à Câmara dos Deputados e ao Senado confirmarem ou não a decisão das urbas. É primeira vez no Brasil em que a criação de um estado é decidida em plebiscito.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

REUNIÃO DA FRENTE PRÓ-TAPAJÓS ACONTECEU ONTEM, DIA 1º, EM ITAITUBA



Estando faltando apenas 40 dias para a realização do Plebiscito que vai definir a divisão do Estado do Pará em três com a criação do Tapajós e Carajás, a Campanha na região ganha novo fôlego com a arrecadação que servirá para pagar os custos que está a cargo do publicitário Duda Mendonça.Em Santarém, o Comitê Pró-Estado do Tapajós já arrecadou R$ 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil reais) com apoio de diversos empresários que doaram em média de 20 a 30 mil reais.


Para intensificar a Campanha em outros municípios, estiveram em Itaituba na terça-feira, dia 1º, os deputados Lira Maia (Federal) e Alexandre Von (Estadual); presidente da Associação Comercial de Santarém, empresário Alberto Oliveira; empresário Olavo Neves, entre outros.



A reunião da Frente Pró-Tapajós aconteceu no gabinete do prefeito Valmir Clímaco, onde ali mesmo foram formadas várias equipes com meta de arrecadar junto às empresas de Itaituba o montante de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), como valor estabelecido em meta a ser arrecadado até o dia 10 deste mês. Inicialmente o prefeito Valmir Clímaco anunciou que na condição de empresário estava doando R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) na Campanha.




Na reunião, os empresários Santarenos fizeram uma explanação mostrando a importância do engajamento de todos os empresários Itaitubenses, já que a campanha precisa ser intensificada em Belém e mais 87 municípios do Pará, para que o SIM possa obter mais de 50% de votos, já que aqui em nossa região essa margem está em mais de 85%.Sobre a campanha em Santarém, os empresários e os deputados enfatizaram a união e participação de todas as empresas, com exceção da empresa Cargill Agrícola que se recusou a apoiar o movimento.



Na ocasião, Lira Maia colocou alguns números estatísticos que comprovam a viabilidade da criação do Estado do Tapajós, entre elas, o Fundo de Participação do Novo Estado que ficará em torno de R$ 150 milhões.Lira Maia citou o exemplo de Tocantins, que ao ser criado tinha apenas 2 faculdades e hoje conta com 42; assim como também tinha apenas duzentos quilômetros de estradas asfaltadas, estando atualmente com mais de cinco mil quilômetros; acreditando que o mesmo ocorrerá no novo Estado do Tapajós com a vitória do SIM.Estiveram na reunião, para articular arrecadação financeira em prol do Plebiscito, os empresários Afábio Borges, Silva (Mini Box Silva), Robson Dantas, e representando a Câmara Municipal, os vereadores Luiz Fernando Sadeck (Peninha) e Marcos da Ideal.




Por: Nazareno Santos

O seu Raimundo do Tapajós...


O Sr. Raimundo é destas pessoas simples do Oeste do Pará e de uma beleza incomensurável, morador de Pixuna do Tapará (distante 2h de barco de Santarém) em seu depoimento emocionado pede solidariedade do povo da capital do Estado ao povo sofrido da região que muitas vezes sequer tem o direito de chegar vivo em busca de socorro.


Um tratamento na capital está muito distante de suas "posses" como ele mesmo diz, cidade que aliás aos 78 anos de idade nunca conheceu. O refúgio quando necessitam de assistência médica é a cidade de Santarém, onde por várias ocasiões a lotação dos hospitais daquela cidade o deixam sem o devido cuidado, onde Deus é sempre seu melhor aliado como ele mesmo diz. (Na foto emocionado abraça seu amigo Alberto por quem tem um enorme apreço). **** Confesso que fiquei sem voz com seu depoimento!Por tudo isso digo alto: SIM TAPAJÓS, SIM CARAJÁS, SIM NOVO PARÁ.



Por Olavo Neves

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Blitz na Orla de Santarém




Cerca de 700 carros e motos foram adesivados ontem a noite, durante uma blitz em favor do SIM TAPAJÓS, realizada na orla de Santarém, em frente à Praça do Pescador. Membros da Frente Pró-Tapajós, alguns vereadores e cidadãos comuns ajudaram na adesivagem de carros e distribuição de panfletos.



Valeu!!

Santarém está em primeiro lugar no item segurança





A revista VEJA desta semana, elencou no Brasil as piores e melhores cidades, no item segurança, os santarenos não tem do que reclamar, nesse ranking ganhamos o primeiro lugar.
Porém, estamos em último na coleta de lixo e temos a 2ª pior internet do Brasil (nem precisava de pesquisa..rsr).Santarém é uma cidade maravilhosa para viver, agora quantos aos itens negativos...só mesmo com o estado do Tapajós, para resolver essa questão. Por isso meu voto é 77, confirma!Clique na foto, para ampliar e ler a noticia.

DIVISÃO DO PARÁ

DIVISÃO DO PARÁ
Paraenses vão às urnas decidir pela criação dos estados de Tapajós e Carajás.
Em 11 de dezembro deste ano ocorrerá um plebiscito sobre a divisão do atual Pará em três estados: Tapajós, Carajás e Pará. Caso ela ocorra, o novo Pará será o menor dos três em área. Os defensores da divisão alegam que o Pará é o segundo maior estado do país e que, em decorrência de sua dimensão geográfica, os problemas sociais se agravam, pois o governo não se faz presente em grande parte do território.

O projeto de desmembramento do Pará não é o único da Câmara. Existem ainda 37 propostas semelhantes referentes a outros territórios. Se todas fossem aprovadas, o Brasil passaria a ter 37 estados mais o Distrito Federal. O Amazonas acrescentaria mais três territórios ao seu estado: o Alto Rio Negro, o Solimões e o Juruá. O Maranhão ganharia o Maranhão do Sul, e na Bahia entraria o Rio São Francisco. O Piauí seria dividido em duas partes e teria o estado da Gurguéia, além de outros.

Divisão do Mato Grosso
A divisão do Mato Grosso é um dos exemplos de desmembramento que já ocorreu no Brasil. Há mais de 30 anos, em 1977, a aprovação de uma proposta implantou o estado do Mato Grosso do Sul no mapa político brasileiro. A emancipação, que contou com o apoio das lideranças políticas estabelecidas no sul de Mato Grosso, ocorreu no governo do presidente Ernesto Geisel. Garcia neto, então governador do Mato Grosso, era contrário à separação.

As causas da divisão estão ligadas à oligarquia agrária sulista que buscava poder estadual, concentrado nos grupos dominantes do norte. Durante quase um século o divisionismo não teve visibilidade, tampouco era consenso entre os latifundiários sulistas. Quando se instalou a ditadura militar no país, o movimento separatista ganhou novas forças, pois ia ao encontro dos interesses ditatoriais.

Assim, sob o pretexto de impulsionar o desenvolvimento e a ocupação territorial, o Mato Grosso separou-se em dois estados, sem a consulta dos principais interessados, as populações do norte e do sul mato-grossense. Na verdade, a divisão premiava o partido político da Arena, que sustentava a ditadura, adquirindo mais uma base de apoio.

Criação de novos municípios
Em contrapartida à criação de novos estados aparece a criação de municípios, uma medida bem mais comum. Há 15 anos, Águas Lindas de Goiás, que pertencia a Santo Antonio do Descoberto, se tornou independente. A nova cidade ganhou prefeitura, câmara de vereadores, fórum. Mas, de acordo com alguns moradores, a vida não melhorou tanto.

Tocantins foi o último estado criado no país, há 22 anos, em uma área pouco desenvolvida de Goiás. O deputado Eduardo Gomes, eleito pelo estado, garante que a separação foi positiva, mas que deve ser feita com cuidado. “A criação de estados deve ser para desenvolver de maneira sustentável regiões abandonadas do país”, comenta Eduardo.

Caso o desmembramento ocorra, a União deverá injetar R$ 1 bilhão em Tapajós e Carajás. Outra possibilidade é que eles se beneficiem através de aumento nos repasses federais do Fundo de Participação dos Estados (FPE), diminuindo os recursos dos demais territórios.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A guerra do Pará




Plebiscito sobre a criação de Tapajós e Carajás, marcado para dezembro, já divide o Estado e provoca debates acalorados entre separatistas e unionistas. Campanha está nas ruas e invade a tevê na próxima semanaIzabelle Torres



No próximo dia 11 de dezembro, os eleitores paraenses irão às urnas para decidir se concordam em dividir o Estado em três. Caso a maioria do eleitorado vote pela divisão, o Pará, hoje com área de 1.247.689 quilômetros quadrados, ficará com 17% desse território, Carajás, ao sul do Estado, com 35%, e Tapajós, localizado a oeste, com 58%.




Mas antes mesmo do resultado da consulta, a população já está convivendo com um racha ideológico, marcado pela troca de acusações entre separatistas e unionistas. Em Belém, as ruas estão repletas de bandeiras vermelhas e adesivos com frases contrárias à separação. Camelôs vendem camisetas e expõem faixas pregando a união.




Até o governo estadual e a prefeitura resolveram entrar na briga com propagandas institucionais que fazem referência à força de um Estado unido. Enquanto isso, nas cidades do interior, a ideia da independência gera discursos apaixonados de quem aposta na melhoria dos serviços públicos. O material, nesse caso, em cores verde e amarela, simboliza o sonho da separação e dá o tom de quem luta pela criação dos novos Estados. Para acirrar ainda mais a disputa, a medição de forças dos lados antagônicos invadirá as telas de tevê a partir do próximo dia 11, data do início das campanhas nos veículos de comunicação.



Não faltam argumentos fortes dos dois lados. A região que pode abrigar Carajás é sede de empresas milionárias e, junto com Tapajós, é responsável hoje por mais de 40% da arrecadação de ICMS do governo paraense. Além disso, na área que deixaria de pertencer ao Pará encontram-se grandes projetos como as usinas de Tucuruí e Belo Monte e a Mina de Ferro Carajás – a maior a céu aberto do mundo – que é explorada pela Vale. Também estão em Carajás duas fazendas do publicitário Duda Mendonça, que pediu R$ 9 milhões para fazer a campanha a favor da separação.




Diante da perda anunciada, o governo estadual tem trabalhado nos bastidores para preservar todo o território. O governador Simão Jatene (PSDB) escalou o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), que comandava a Casa Civil do Estado, para encabeçar a frente antisseparatista. Além disso, pôs na rua uma propaganda institucional pregando que o desenvolvimento exige um Estado forte e vereadores passaram a acusar Jatene de usar a máquina administrativa para coagir servidores a votar pelo não. “Estamos fazendo uma campanha com tranquilidade e percorrendo diferentes regiões. Não faz sentido que 64% da população paraense fique concentrada em 17% do território”, defende Coutinho.


Para o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), que coordena a frente pró-Carajás e foi um dos maiores articuladores da aprovação da proposta do plebiscito no Congresso, os dados mostram que o Pará continuaria com a maior parte da arrecadação, cerca de 66% do ICMS, e ainda iria se livrar das despesas com cinco mil servidores, hospitais e escolas. Além disso, argumenta Queiroz, cidades como Belém, deixariam de dividir as cifras das receitas com os municípios que farão parte dos novos Estados. “O que precisamos mostrar é que vamos ganhar na governabilidade. A região que queremos tornar independente é esquecida pelo poder público.





Há conflitos agrários graves, mortes e dados terríveis de crescimento. É preciso criar novas estruturas na região”, diz. O que mais pesa contra a divisão é justamente a criação das novas estruturas administrativas. Além da contratação de funcionários, seria necessário implantar uma máquina pública com hospitais, escolas e órgãos.


O que podemos dizer é que esses projetos separatistas interessam, e muito, aos políticos. É uma nova estrutura de poder que está em jo­go. São cargos, mandatos federais e estaduais, mais vagas e mais recursos”, opina o pesquisador.Antes de discutir sobre os bilhões que podem pagar a conta de um eventual novo Estado, separatistas e unionistas precisam fazer os cálculos dos custos do plebiscito.




As campanhas nos veículos de comunicação terão início na próxima semana e, até agora, a arrecadação – pelo menos a oficial – das duas frentes ainda anda a passos lentos. Segundo dados declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as frentes em defesa da separação arrecadaram R$ 87 mil, enquanto o grupo contrário recebeu pouco mais de R$ 22 mil. Diante desse quadro, os dirigentes dos dois grupos estão afinados pelo menos numa avaliação: acreditam que, quando começar a guerra no horário eleitoral, o ritmo de arrecadação vai melhorar. De resto, qualquer que seja o resultado do plebiscito, a divisão já deixou suas marcas no Pará.